“Que as mulheres se conservem caladas nas igrejas, porque não lhes é permitido falar; mas estejam submissas, como também a lei o determina. Se, porém, querem aprender alguma coisa, perguntem em casa ao seu próprio marido; porque para a mulher é vergonhoso falar na igreja.” (1 Coríntios 14:34,35 NAA) Uma passagem bíblica muito difícil de digerir, não é mesmo?! Principalmente diante do crescente número de mulheres pastoras no século 21. Então, será que Paulo estava sendo machista e autoritário ao dizer que as mulheres devem ficar caladas nas “igrejas”? E se é assim, por que este ensinamento não é seguido hoje em dia? É o que vamos tentar desmistificar neste estudo bíblico, cuja resposta certamente te surpreenderá!
Categoria: Passagens difíceis de entender
“E o Senhor disse: Eis que o povo é um, e todos têm a mesma linguagem. Isto é apenas o começo; agora não haverá restrição para tudo que intentam fazer. Vinde, desçamos e confundamos ali a sua linguagem, para que um não entenda a linguagem de outro.” (Gênesis 11:6,7 ARA) A teologia cristã tem por costume ensinar que é a Trindade falando em Gênesis 11 7. Ou seja, Deus Pai, Deus Filho e Deus Espírito Santo descem à terra para confundir a linguagem dos homens para que eles não continuassem com a construção da Torre de Babel. Porém, o que os relatos históricos acerca deste texto tem a nos dizer? Existe mesmo uma Trindade em Gênesis 11 7?
Nas palavras da mulher de Jó, de fato, ao ler o texto bíblico hebraico ao pé da letra, o que temos é “abençoa a Deus e morra”, e não “amaldiçoa a Deus e morra”, no livro de Jó 2:9. Mas praticamente todas as nossas traduções bíblicas usam a segunda opção para se referir ao que disse a mulher de Jó, como NVI, NAA, KJA, ARA, ACF, BKJ, etc. Não obstante, o texto hebraico consta a palavra בָּרֵ֥ךְ (barek) que significa literalmente “abençoar”. Sendo assim, por que foi traduzido como “amaldiçoar” então? Estariam todas as nossas traduções bíblicas erradas?
Comumente nós lemos em nossas traduções bíblicas que Deus odiou a Esaú, enquanto que amou a Jacó, seu irmão (Malaquias 1:2-3; Romanos 9:13). No entanto, podemos ver que Deus, na verdade, abençoou Esaú grandemente (Gn 33:9), até mesmo alertando os israelitas para não atacarem os filhos de Esaú ou arriscarem a retirada de Sua proteção deles se o fizessem (Dt 2:4-6). Como explicar isso? Deus odiou ou não o irmão gêmeo do patriarca dos israelitas?
Será verdade que Deus, o Pai, abandonou Jesus na cruz? Vemos essa afirmação de modo um tanto recorrente nas mensagens e estudos bíblicos, e até mesmo em filmes isso já foi insinuado. Portanto, nessa presente explicação de Mateus 27:46 (também em Marcos 15:34), que é uma citação do Salmo 22:1, veremos se isso é realmente verdade.