Last updated on 09/12/2022
“Não sabeis vós que os que ministram as coisas santas vivem das coisas do templo? E que os que esperam no altar são participantes do altar? Assim também ordenou o Senhor aos que pregam o evangelho, que vivam do evangelho.” (1 Coríntios 9:13,14 BKJ) Será que Paulo cobra dízimo da “igreja” de Corinto nesses versículos? Será que ele realmente está defendendo o salário pastoral aqui?
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Quem eram os destinatários de Corinto?
Mesmo sendo “dízimo” o assunto do presente estudo, é importante definirmos quem eram os leitores para os quais Paulo estava escrevendo sua carta, pois isso vai nos dar nova e correta direção em nossa abordagem e entendimento do tema. E não é difícil descobrir isso, basta ver 1 Coríntios 10:1-2,18 e 2Co 11:21-22.
Por isso, irmãos, não quero que vocês percam o significado do que aconteceu com nossos pais. Todos eles foram guiados pela coluna de nuvem e todos passaram através do mar, e em conexão com a nuvem e com o mar todos foram imersos em Moisés … Olhem para o Israel físico: os que comem dos sacrifícios não participam do altar? […]
1 Co 10:1-2 e 2 Co 11:21-22, adaptado da BJC
Contudo, se alguém ousar orgulhar-se de algo – falo como o insensato! -, eu ouso. Eles são hebreus? Eu o sou. São filhos de Israel? Eu o sou. São descendentes de Abraão? Eu o sou.
Nos versículos acima, Paulo afirma que seus “pais”, isto é, seus antepassados atravessaram o mar com Moisés e foram guiados pela coluna de nuvem que Deus enviara para os proteger durante 40 anos nos desertos. Mas ele afirma que estes eram os antepassados de seus leitores também. Logo, ele está escrevendo para uma comunidade de israelitas!
Além disso, Paulo também destaca que os líderes de Corinto eram israelitas, como deixa claro que ele também era. Então, ele não estava escrevendo para nenhuma igreja evangélica ou católica, como muitos imaginam.
Basta ver também como tudo começou nessa comunidade, em Atos capítulo 18, o qual faremos breve análise abaixo:
Logo que chegou em Corinto, Paulo, cujo nome original é Shaul, isto é, Saul, se une a um casal de judeus e começa a anunciar as boas novas em uma sinagoga judaica local (At 18:1-4).
E para não deixar de frisar, naquela comunidade também haviam estrangeiros, conforme menciona o v. 4. Ou seja, no contexto do 1º século de nossa era, judeus e estrangeiros viviam juntos aprendendo a Lei de Deus, e isso dentro das sinagogas judaicas!
Como Saul e seus amigos encontraram certa resistência da parte de alguns judeus daquela casa de reunião, então eles decidiram sair de lá e focar o anúncio de sua mensagem com os estrangeiros (gentios) que haviam recebido sua palavra. Daí eles se concentram na casa de Tício, que morava ao lado da sinagoga. Ali, o próprio chefe da sinagoga continua frequentando as reuniões com Saul e seus companheiros, então a temática do ensino deles não foge tanto do que o povo israelita já estava acostumado. Ele fica ensinando essa comunidade por mais um ano e seis meses (vs. 6-11).
E assim nasce a comunidade de Corinto, formada de descendentes israelitas, mas também de estrangeiros que aprendiam as Escrituras junto com o povo de Israel.
Mas o que tudo isso tem a ver com nosso conteúdo proposto aqui? É que Israel difere das igrejas no seu lidar com os dízimos, então é por este ponto de vista que devemos considerar cada palavra de Saul em suas cartas aos coríntios.
Então, Paulo realmente cobra dízimo em 1 Coríntios 9:13-14, ou não?
Sendo uma comunidade de quase totalidade judaica nos primeiros anos de anúncio das boas novas do Messias, seus discípulos sabiam muito bem que os dízimos ordenados na Lei de Moisés, isto é, na Torá, eram estritamente ligados à vivência nas terras de Israel.
Eles [os dízimos] foram ordenados por Deus a serem dados em forma de alimentos (Lev. 27:30-33), e tinham destinatários e finalidades bem especificadas, conforme lemos na lista abaixo:
- Eram para sustento da tribo de Levi, que não recebeu heranças territoriais em Israel como as demais tribos e deveriam se dedicar para manutenção do serviço do templo de Deus (Nm 18:21-24; Ne 13:5).
- Regularmente, estes dízimos também eram comidos em festividades anuais em Israel (Dt 14:22-26),
- e ainda eram usados para alimentar órfãos, viúvas e estrangeiros pobres (Dt 14:27-29; 26:12).
Ora, os emissários (apóstolos) não poderiam cobrar dízimo em dinheiro dos irmãos, pois tirariam-no de sua finalidade já definidas por Deus em Sua Lei. E no tempo deles estes dízimos continuavam com as mesmas finalidades, basta ver Mt 23:23 e constatar que ainda eram dados alimentos como dízimos. Além disso, Saul era da tribo de Benjamim, e não de Levi, por isso jamais poderia reivindicar salário de dízimos para si, nem mesmo tais alimentos (cf. Rm 11:1; Fp 3:5). Se ele fizesse isso, ele quem estaria roubando os dízimos bíblicos.
Portanto, e infelizmente o digo, só com este breve histórico concluímos que o dízimo que está sendo pregado por aí nas igrejas não é o dízimo bíblico, e claramente é uma versão deturpada deste.
Se Paulo não cobra dízimo em 1 Coríntios 9:13-14, então o que ele quis dizer?
Saul, basicamente, recitou as palavras de Moisés e de seu Mestre em paralelo para mostrar que, os emissários encarregados de anunciar as boas novas pelo mundo poderiam, e até deveriam, receber suporte material e financeiro pelo seu intenso e dedicado trabalho.
No versículo 13 ele lembra àquela comunidade, que já tinha conhecimento do ofício dos sacerdotes levitas, que o sustento destes era proveniente do próprio ofício. A Torá garantia a alimentação dos levitas com os dízimos das colheitas e dos rebanhos, bem como das ofertas de animais oferecidos no altar, veja Nm 18:21-24, Dt 18:1, 2Cr 31:4-6, Ne 10:35-39.
No versículo 14, Saul recita as palavras do Salvador, que disse: “… quem anuncia as boas-novas que seja sustentado por elas” (BJC). Essa palavra se encontra em Lucas 10:7.
Nesse trecho, no entanto, o Mestre nada menciona sobre o dízimo em dinheiro que temos hoje, consequentemente nem de salário proveniente do dinheiro de dízimos.
O texto basicamente afirma que os crentes que recebessem tais pregadores em suas casas deveriam ajudá-los com suas despesas, pois era para apoiar a mensagem de salvação do Messias.
Concluímos com isso que, lamentavelmente, os líderes religiosos que desviam o dízimo bíblico mencionado em textos como Ml 3:10 e Mt 23:23 de seu real ensinamento, e criam para si com isso super-salários, não estão só enganando o povo, mas promovendo também adulteração da doutrina bíblica. É por isso que Paulo não cobra exatamente dinheiro do dízimo de seus irmãos.
Note mais uma vez que são duas citações em paralelo para esclarecer um ensinamento só:
- “… quem trabalha no templo recebe o alimento do templo, e quem serve no altar partilha dos sacrifícios oferecidos ali…” (ref.: Lv 6:14-16; 7:1-6,31-32; Dt 18:1);
- “… quem anuncia as boas-novas que seja sustentado por elas” (ref.: Lc 10:7; Mt 10:7-10).
Então, é dever dos receptores da mensagem divina ajudar com as despesas dos mensageiros que trabalham, ocasionalmente ou não, em tempo integral no anúncio da mensagem. Isso deve ser algo analisado e acordado entre eles, porque é justo que os orientadores recebam um mínimo de apoio pelo seu trabalho, vide 1 Co 9:4-6, 2 Co 11:8; cf. Gl 6:6. Saul e Barnabé, porém, abriram mão desse direito para com a comunidade de Corinto, para evitar problemas, cf. vs. 11-15.
Além disso, vale ressaltar que, o próprio mestre Yeshua recebia ofertas voluntárias de algumas pessoas que queriam lhe ajudar com suas despesas, basta ver Lc 8:1-3, por exemplo. Era com esse dinheiro, dado espontaneamente por pessoas generosas, que ele e seus discípulos se sustentavam, embora também usassem dele para repartir alguma coisa com os pobres, veja Jo 13:29.
Mas como mostramos, nem Paulo cobra dízimos, e nem o Senhor poderia fazê-lo, já que era da tribo de Judá, não de Levi. Porque, como conferimos, os dízimos faziam parte do sistema civil israelita e tinham destinos específicos. O sustento do Mestre e de seus discípulos vinha inteiramente da generosidade espontânea dos irmãos. Quanto ao emissário Saul (“apóstolo Paulo”), as vezes ele recebia sustento dos irmãos para se dedicar mais à obra de Deus, mas geralmente trabalhava para garantir seu próprio sustento, veja At 18:5, 2Co 11:8-9, 2Ts 3:7-9 e At 20:32-35.
Portanto, Paulo não cobra dízimo de nenhum crente, mas ensina que todos deveriam ajudar os obreiros que são enviados para anunciar as boas novas.
É claro que uma congregação pode optar por assalariar seus líderes, a fim de que se dediquem mais ao ministério de ensino da Palavra, vide 1 Tm 5:17-18 e 1 Pe 5:2-3. Para tanto, porém, não é necessário manipular os relatos bíblicos com interpretações adulterinas afim de atender a conveniências. Os dízimos de Malaquias 3:10 ou Matias (Mt) 23:23 se referem àqueles ensinados na Torá, relacionados às colheitas e criação de gado e rebanho nas terras de Israel. Eles são destinados para o sustento dos levitas e dos pobres que lá vivem, e para serem comidos regularmente nas festas de peregrinação (no caso de haver um templo).
Não obstante a tudo isso, alguém pode se inspirar nos exemplos de Abraão e Jacó (que deram dízimos), ou em textos como Provérbios 3:9-10, para dedicar espontaneamente uma porcentagem de seus rendimentos a Deus, seja doando aos pobres e necessitados, ou para trabalhos diversos de ensino das Escrituras Sagradas. Ora, os sábios do povo de Israel apóiam o dízimo em dinheiro como tradição e não como mandamento bíblico, baseados nestes dois exemplos. Veja o rabino Rony Gurwitz dando essa explicação num vídeo sobre o dízimo (a partir de 9:51), em seu canal no Youtube (Contraste).
Concluindo: este tipo de dízimo (porque existem vários), é algo voluntário e pessoal do dizimista, como o foi no caso de ambos patriarcas mencionados. Então, ninguém tem o direito de ficar constrangendo o outro a entregar uma porcentagem de seu dinheiro sob ameaças de céu se fechando, devorador destruindo ou maldições atacando a vida do crente, pois como vimos, esses casos se aplicam a um contexto diferente.
Você pode conferir um histórico completo acerca da doutrina do dízimo no livro “7 Contradições sobre o Dízimo pregadas nas Igrejas atuais“, de minha autoria, disponível em versão digital na Amazon Kindle.
74 Comments
Parabéns ao irmão pela iniciativa de esclarecer a respeito do dizimo,concordo plenamente,temos sim que ajudar os necessitados,pois eles sim precisam,também colaborar com aqueles que verdadeiramente são parecidos com o apótolo Paulo,que se dispoe a sair e a apregoar o verdadeiro evangelho de JESUS CRISTO,aqueles que carecem da palavra de DEUS,pois o que mais se ver hoje nos lugares onde se denominam ‘igrejas’ pois igreja somos nós pessoas!,é que além de da o dizimo e ofertas,ainda tem que levar alimentos pra fazer cestas básicas para serem distribuidas aos necessitados,e pra onde vai o recurso dos dizimos? não seria exatamente para esses fins? Eu prefiro ficar com a vontade de DEUS,e na direção do ESPIRITO SANTO, na vida existe a lei da semeadura,o que se planta se colhe! que DEUS tenha misericórdia de nós,por vivermos nesse mundo de pessoas deturpando a palavra do ETERNO!
Vejo que o autor desse artigo se contradiz. Primeiro porque Paulo acaba dizendo que da mesma forma que os que serviam no templo viviam do templo, assim também os que pregam o evangelho deve viver do evangelho. Em segundo lugar, Paulo mesmo confirma que havia israelitas e estrangeiros também, assim Paulo NÃO estava falando apenas para israelitas. Além do mais Jesus confirmou o dízimo quando disse que deveríamos fazer tanto a entrega do dízimo, quanto guarda os demais mandamentos, como honrar pai e mãe que Ele cita
Venda tudo é siga-o mas isso só serve p as ovelhas pede para os pastores e esses que se alto denominam apóstolos bispos coisa que não são nunca foram e que não tem autoridade alguma para ser. Esses só sabem tirar a lâ das ovelhas desenformadas . o povo perece por falta de sabedoria falta de ler e entender a palavra precisam de um líder espiritual ( pastor) hoje a moda é prosperidade e esquecem da salvação Deus tenha misericórdia desses. Estão no mundo e o que manda nesse mundo é o dinheiro todos sabem disso . esses que só sabem pregar prosperidade só sabem acumular riquezas aqui são os lobos gulosos que Jesus fala . o pior é além de dízimo pedir oferta alçada no mínimo de +10% ou mais ou seja eles não querem apenas 10% eles querem 20 30% ou dá ou desce que Deus é esse ? que vc tem que sofrer com impostos caríssimos por parte do sistema e de contra parte uma denominação te oprimir a dar dízimo o apóstolo Paulo diz dê o que seu coração fala não por obrigação mas Deus ama os que dão com alegria pronto acabou esses lobos ficam estudando teologia para destorcer puxar a sardinha para o lado que eles querem que é viver da lã das ovelhas vai trabalhar seus pilantras hoje em cada esquina tem uma igreja nas quebradas o que mais tem é igreja e boteco . de 2 ou mais estiver reunido em meu nome ali estará o espírito de Deus a igreja somos nós Jesus foi mas deixou o espírito santo acabou vc não precisa ser um capacho fantoche de espertalhões sugadores minha com ciência e limpa pelo sangue do Cordeiro já fui muito usurpado até aprender o real evangelho de Jesus mas tenho pena dos que usam a palavra para viver pobre de sua Almas já foram vendidas a satanás arrependam se o quanto Antes assim como Zaqueu que saiu devolvendo a aqueles que ele tinha usurpado e muito lindo a Nova aliança com Jesus ele rasgou o véu levou todas as dores e todos pecados pelo sangue que correu na cruz seja livre em Jesus Cristo ele não é limitado a esses usurpadores ele é livre a aqueles que o recebem ele é o criador da fé e consumado dela por isso seja livre desse sistema teológico pentecostal o Sr Jesus não é propriedade deles que Deus tenha misericórdia de seus atos e que se arrependam do seus mais atos mas errar é humano persistir é burrice que o eterno abençoe a vida de todos que aceitam Jesus como seu único e verdadeiro salvador Amen
Bom é necessário entender que há uma grande diferença entre a igrejas primitivas e as atuais, antes o dízimo não era igual os dízimos da igreja do século XXI, onde eu moro tem regiões interioranas que os irmãos vivem em um estado de pobreza mais nunca abandonados por nós que somos templo central da cidade, eles contribuem com o dízimo com alimentos, milho, pimentão entre outras coisas, eles não tem condições de pagar em dinheiro em espécie, mais é certo que , a energia dos nossos 26 templos não se pagam sozinha, lanche das crianças da EBD, água para beber , compos descartáveis, manutenção do som, manutenção dos instrumentos. Então precisamos dos dízimos em dinheiro para a manutenção do Templo, mais claro os que tem condições de dá, nós sustentamos dois missionária um na Colômbia outro na Venezuela, então tem que ser com dinheiro mesmo, pq tem a questão da moradia, alimentação entre outras necessidades básicas, não é aquele rio de dinheiro mais ao menos que dê pra manter o mês, nós tinhamos somente dois templos em 2012, mais começamos a propagar o evangelho, se teve uma necessidade de construir novos templos em 10 bairros, claro para que os irmãos tivessem uma igreja perto de sua casa, e também por causa de segurança, aqui a violência é muito grande, já teve caso de um irmão ser baleado em um assalto, mais isso só é possível se fazer com dízimos em dinheiro, porquê material de construção não se paga com milho, com arroz , partirmos para os inteiros alguns ja tinham cristão mais desacreditados chegaram até dizer que todo pastor que passa por lá só prometia e não construia uma igreja pra eles, alcançamos mais 16 interiores, e muitas pessoas foram alcançados pelo evangelho, então nesses 12 anos de muito trabalho foi muito importante o dízimo, alem das ações sócias de sextas básicas entre outras, então durante a semana tem visitas as essas congregações, as ate duas por dia, eu to falando de lugares entre 30 a 70 km , em uma área de terra solta, ou seja só vai carro 4×4 Hilux, bandeirante, ranger, amarok, troller, RAM, temos uma grande despesas com combustível, e todo final de semana a gente reúne um grupo e sai para evangelizar nos interiores porquê sabemos que devemos pregar a salvação para essas pessoas, essas missões só é possível com dízimo monetário, só teve um terreno doando por um vereador que se converteu e creio que ele descansa em paz, então toda essa obra feita para hora e glória de Deus só foi possível acontecer, por causa da sensibilidade espiritual dos irmãos inclusive do Templo central onde se encontra os empresários, professores, secretarios públicos e os demais irmãos. Hoje temos congresso municipal, temos estadual, tem retiro, tem simpósio de missões voltados aos jovens e adultos e ninguém fica de fora. Só nesse anos ja fomos procurados por pessoas que moram na divisa da cidade que nós um dia fossemos lá e crendo em Jesus iremos, quase duas horas de pura terra, e tem regiões que a gente so pode visitar os irmãos no verão porquê no inverno o carro não passa, mais o templo tá la feito tem um dirigente com eles escolhido dentre os mais 170 auxiliares que nós temos. Eu escrevi essa história toda da minha igreja pra mostrar que o dízimo é importante, mesmo que não tivesse escrito no novo testamento, isso é um fator de causa moral espiritual para o cristão, ter ciência que a obra precisa e ta precisando, ele ter condições e não ajudar , pq dízimo é uma cooperação, e Deus abençoa quem de coração de pura e plena espontânea vontade dá o dízimo porquê ele sabe que missões são importantes, visitas as congregações dos interiores são importantes, além disso o pastor vive da obra, ele tem que ta em constante movimento, as segundas e sexta ele sai para as igrejas do inteirior e volta a tarde porque são cultos de doutrina, durante o resto da semana sai de manhã e chega entre as 22 as 23 horas, e domingo oração das seis até as 8 horas se incia a EBD , termina as 10:30, ele volta só a noite para o culto , ja vi pastores que tanto pastoreiam como trabalha e não depende da igreja, mais aqui o campo é muito grande somos muitos , e todo dia uma igreja precisa do pastor, é dever dele atender, e carrinho dele não anda a água nem a carvão é a disel, e pra abastecer tem que pagar , e esse dinheiro vem do dízimo. O templo central não consegue mais comportar mais todos os irmãos dentro dele, então fica varios do lado de fora , então resolvemos em uma reunião geral com todos os membros foi decidido comprar um terreno e fazer um templo duas vezes maior com galeria , precisamos de 70 mil de início, não tinhamos esse dinheiro Deus levantou um homem que emprestasse o dinheiro, já quitamos nossa parcela com ele através do dízimo, depois 45 mil em ferro, também quitamos com dízimos, agora precisamos 600 sacos de cimento , 27 mil, quem vai resolver essa pendência o dízimo. Então meus queridos é de suma importância o dízimo se você quer ver sua igreja crescer, ajudar os missionários dizime tudo que você investe no Reino de Deus seja dinheiro,seja orações, seja adoração a vida se torna melhor.
Parabéns. A visão de muitos “ensinadores” ou teólogos são legalistas, tradicionalistas, não circunstânciais. Estão presos no Antigo Testamento tanto quanto os judeus. Não alcançaram no sentido interpretativo a graça de Cristo. A igreja cresceu e evoluiu da fornaxque Deus concordou e está aí para ser mantida… Não vejo diferença entre alimentos e dinheiro no sentido matéria da doação. Se ficássemos presos ao AT, as ajudas de custo a um ministro seria em arroz e feijão, mas dê o $ a ele que ele acrescente um kg de café e outro alimento, simples assim. Os contrários sempre arrumam uma narrativa ou desculpa descontextualizada para não contribuir. E insistem com obtendo resultados ruins de falta de prosperidade material e espiritual.
Parabéns irmão pela explicação lógica!
Vivemos num mundo que tudo custa dinheiro, mas alguns vêm deturpando a importância do dízimo, justamente para não tirar os escorpiões do bolso!
A Palavra de Deus também diz “que onde está o teu tesouro, está o teu coração”.
Onde está o teu tesouro, você que não tem dizimado?
Deus testa o nosso amor para com ele, tanto em serviço como em espécie.
Como a obra de Deus avançaria se os pastores ficassem a espera dos irmãos ofertarem, da sua boa vontade. Pare de reclamar irmãos, dê com alegria e ore para o Senhor multiplicar, para que os recursos da sua comunidade gere vidas para Jesus.