“Pai nosso que estais nos céus, santificado seja o teu nome, venha a nós o teu reino; seja feita a tua vontade…” Assim começa a mais famosa “reza” do mundo, a oração do Pai nosso. Ela tem atravessado séculos e mais séculos, adentrado em diferentes locais e sido recitada por pessoas de diferentes credos. Além disso, é notável um certo conflito entre cristãos evangélicos e católicos a respeito se ela deve ser recitada como uma reza pronta ou seria só um modelo para que nossas palavras espontâneas. Afinal de contas, o que Jesus quis dizer com essas palavras, registradas principalmente em Mateus 6:9-13?
Bíblia se Ensina
Desde as invasões otomanas ao Império Romano (1453), quando milhares de manuscritos bíblicos em grego chegaram a Europa devido a fuga de eruditos do oriente, a descoberta de códices com o texto grego do Novo Testamento no decorrer dos séculos 15 – 19 e a ascensão da crítica textual nos tempos modernos, tem se aumentado muito o interesse, a erudição e as tentativas de “recuperação” do texto original do Novo Testamento. E isso fez com que várias versões ou compilações do texto grego fossem lançadas com “ajustes e correções”, sempre com a finalidade de se ter o texto mais perto o possível do que originalmente foi escrito pelos discípulos de Jesus. Isso, consequentemente, gerou também muitas traduções da Bíblia Sagrada. Entretanto, sabendo que o idioma que Jesus falava era o aramaico, e não o grego, temos com isso uma nova perspectiva a respeito do texto original do “Novo Testamento”.
Geralmente, quando se recebe o convite para ser professor da escola bíblica (dominical – ebd – ou não), as pessoas ficam perdidas e sem saber por onde começar. Mas dar aula numa escola bíblica é mais do que abrir a boca em palavras que apresentam alguns conhecimentos bíblicos e versículos decorados, é dar aula com a vida! Por isso, essas dicas para o professor da escola bíblica ajudarão a guiar-se por este excelente caminho.
A teologia cristã costuma interpretar que era a trindade falando em Gênesis 1 26: “façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança”. Ou seja, Deus Pai, Deus Filho e Deus Espírito Santo (um só Deus?) estavam juntos ali no ato da criação. No entanto, a verdade é que a Bíblia não dá uma explicação clara e direta a respeito dessa fala misteriosa do Criador. Será mesmo que há uma Trindade em Gênesis 1 26 então?
Recentemente, alguns leitores da Bíblia leram a “marca da besta” do livro da revelação (Apocalipse) como uma referência codificada às vacinas contra o corona vírus. As manifestações públicas contrárias à vacinação incluíram faixas que refletem a recusa dos manifestantes em “tomar a marca da besta”. Mas essa compreensão da marca faz jus ao contexto judaico original do livro da revelação? Será que a vacina contra COVID é realmente a marca da “besta”?