Muito se tem especulado a respeito de qual língua se falava na época de Jesus em Israel, no primeiro século de nossa era. Seria realmente o grego, como pensam muitos? Ou o hebraico, a língua nata do povo israelita (judeus)? Seria o aramaico, a língua supostamente adotada pós exílio babilônico? Ou o latim, a língua dos romanos? Isso é determinante para sabermos melhor em qual texto do chamado “Novo Testamento” devemos nos apoiar mais, pois ele existe nesses 4 idiomas. Mas este presente texto não será só mais uma especulação, antes uma série de confiáveis relatos históricos que comprovarão o idioma realmente falado na Palestina do primeiro século. Vamos ver o que Flávio Josefo diz neste estudo traduzido do site Jesusspokearamaic.com.
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Desde as invasões otomanas ao Império Romano (1453), quando milhares de manuscritos bíblicos em grego chegaram a Europa devido a fuga de eruditos do oriente, a descoberta de códices com o texto grego do Novo Testamento no decorrer dos séculos 15 – 19 e a ascensão da crítica textual nos tempos modernos, tem se aumentado muito o interesse, a erudição e as tentativas de “recuperação” do texto original do Novo Testamento. E isso fez com que várias versões ou compilações do texto grego fossem lançadas com “ajustes e correções”, sempre com a finalidade de se ter o texto mais perto o possível do que originalmente foi escrito pelos discípulos de Jesus. Isso, consequentemente, gerou também muitas traduções da Bíblia Sagrada. Entretanto, sabendo que o idioma que Jesus falava era o aramaico, e não o grego, temos com isso uma nova perspectiva a respeito do texto original do “Novo Testamento”.
O texto grego do Novo Testamento bíblico é o preferido dos teólogos e tradutores cristãos já há muito tempo, não obstante a existência de um texto em aramaico, o idioma que o Senhor Jesus falava, no qual ele pregou sua mensagem, tão antigo quanto o texto em grego. Quais são as diferenças de um texto grego para o outro? De onde ele veio? Como saber suas origens e confiabilidade? É o que vamos responder resumidamente nessa pesquisa.
Frequentemente se tem ouvido falar que o nome Jesus é pagão, que significa “cavalo” ou “porco”. Dizem ainda que o nome do Salvador (uns dizem Yeshua, outros Yahusha ou Yausha), não deveria ser alterado ou “traduzido“. Será tudo isso verdade? Vamos examinar o nome do ponto de vista linguístico aqui.
Ultimamente tem surgido diversas seitas, “pensadores judaizantes” e “mestres do hebraico”, afirmando que os nomes bíblicos (em português) foram adulterados. Eles afirmam que é blasfêmia usar a letra J nos nomes bíblicos, pois ela não existe no alfabeto hebraico e foi criada na Idade Média, a “idade das trevas”, justamente para que o nome do Criador e do Messias sejam blasfemados. Afirmam ainda que o nome verdadeiro do Salvador é “Yahusha”, ou “Yahshua”, o nome do Eterno seria “Yahu”, ou “Yauh“. Vamos examinar isso?!