Hoje em dia possuímos muitas versões e traduções da Bíblia Sagrada. Algumas com suas peculiaridades, auxílios, recursos visuais e muito mais. Porém, o que realmente há por trás de tantas versões da Bíblia Sagrada? E por que existem tantas delas? Na verdade, todas as Bíblias vem de manuscritos, isto é, escritos à mão, e conforme se foi descobrindo mais deles ao longo da história, atualizações no texto se fizeram necessárias. Então, tudo que há nos manuscritos se reflete nas traduções bíblicas. Por isso, trazemos agora uma comparação de versículos para sabermos quais são as variantes do texto que nem sempre percebemos. Aqui começaremos abordando os 4 relatos (evangelhos) para não deixar o conteúdo muito grande. Em outro momento traremos os demais livros.
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O idioma original falado pelo povo de Deus é o hebraico. As Escrituras Sagradas foram dadas por Deus e escritas originalmente neste idioma. Porém, depois de instalados em sua terra prometida desde o século 15 AEC, os israelitas sofrem com uma série de cativeiros e deportações ao longo dos séculos 8 a 6. Devido sua desobediência à palavra de Deus, eles foram deportados de sua terra prometida na Palestina e levados cativos para regiões da Assíria, Pérsia, Babilônia e até no Egito, onde chegamos ao nosso objeto de estudo que nos levará a conhecer a história da Septuaginta, a tradução grega das Escrituras hebraicas.
Se você está procurando por uma resposta para essa pergunta: “Qual versão da Bíblia devo usar?” A resposta rápida e direta que eu posso te dar é: Várias! Pois todo estudante do idioma e contexto original das Escrituras Sagradas sabe que atualmente nenhuma tradução bíblica é 100% fiel ao original. Infelizmente, as interferências culturais e interpretações subjetivas se instalaram de tal forma nas nossas traduções bíblicas que, por terem já se tornado tradicionais no meio evangélico/cristão, faz que os tradutores bíblicos não façam tradução precisa/honesta o suficiente. Isso é uma notícia realmente desanimadora, mas é a realidade. O que fazer então?
O Alfabeto hebraico possui apenas 22 consoantes e nenhuma vogal, em vez disso existem sinais vocálicos inseridos nas consoantes que orientam nas pronuncias das palavras. Uma de suas regras gramaticais é que não existe ditongo no hebraico, isto é, o encontro de duas vogais numa sílaba.
Ultimamente tem surgido diversas seitas, “pensadores judaizantes” e “mestres do hebraico”, afirmando que os nomes bíblicos (em português) foram adulterados. Eles afirmam que é blasfêmia usar a letra J nos nomes bíblicos, pois ela não existe no alfabeto hebraico e foi criada na Idade Média, a “idade das trevas”, justamente para que o nome do Criador e do Messias sejam blasfemados. Afirmam ainda que o nome verdadeiro do Salvador é “Yahusha”, ou “Yahshua”, o nome do Eterno seria “Yahu”, ou “Yauh“. Vamos examinar isso?!