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Salário pastoral é bíblico? Comentário 1 Timóteo 5:17-18

Last updated on 21/03/2021

Eis as perguntas que não querem calar: pastor é profissão? É certo pastor receber salário? O salário pastoral é realmente bíblico? O que passagens bíblicas como 1 Timóteo 5:17-18, 1 Coríntios 9:4-11, 2 Coríntios 11:8, Gálatas 6:6 e 1 Pedro 5:2 dizem a respeito deste assunto? Os apóstolos realmente defendiam o salário do obreiro e recebiam também por seu trabalho no evangelho?

Os anciãos que governam bem sejam dignos com dupla honra, principalmente os que trabalham na palavra e na doutrina. Porque diz a Escritura: Não amordaçarás o boi, quando ele pisar o milho. E: O trabalhador é digno da sua remuneração.

(1 Timóteo 5:17-18 Bíblia King James Fiel 1611)

Tomando como ponto de partida os versículos bíblicos citados acima, poderemos entender o que o apóstolo Paulo queria realmente dizer e se o salário pastoral é realmente bíblico e defendido pelos apóstolos. A partir dessa passagem também poderemos entender as demais citadas na introdução deste estudo bíblico.

1 Timóteo 5:17,18 é realmente uma defesa ao salário pastoral?

Estudo bíblico explica tudo sobre o dízimo de Malaquias 3 10

Nestes versículos Paulo está fazendo citação de duas Escrituras Sagradas. Portanto, se ele estiver defendendo o salário pastoral em 1 Timóteo 5:17,18, obviamente as duas passagens das Escrituras que ele está citando deverão concordar com isso, pois ele está as citando como fonte, isto é, baseando-se nelas para expor sua doutrina.

Em primeiro lugar ele cita Deuteronômio 25:4 quando diz: “Não ligarás a boca ao boi que debulha (ou “Não amordaçarás o boi, quando ele pisar o milho”). Ele explica melhor por que citou este versículo da Torá (Escrituras) em 1 Coríntios 9, dizendo:

Porque na lei de Moisés está escrito: Não atarás a boca ao boi que trilha o grão. Porventura tem Deus cuidado dos bois?
Ou não o diz certamente por nós? Certamente que por nós está escrito; porque o que lavra deve lavrar com esperança e o que debulha deve debulhar com esperança de ser participante.
Se nós vos semeamos as coisas espirituais, será muito que de vós recolhamos as carnais?

(1 Coríntios 9:9-11 ACF)

Paulo está se baseando neste ensinamento da Torá para explicar o seguinte: se somos capazes de cuidar de nossos animais, náo cuidaríamos também, e naturalmente, uns dos outros?

O texto de Deuteronômio 25:4, citado por Paulo em 1 Timóteo 5:18, é extraído da prática de que o dono de um boi não deveria amordaçar a boca dele enquanto este estava debulhando, impedindo-o assim de comer daquele mesmo alimento. Portanto, um animal não poderia trabalhar sentindo fome. Em vez disso o seu dono deveria deixá-lo comer ali mesmo enquanto trabalhava.

O processo de debulhar o trigo era parecido com este do vídeo abaixo, entretanto no lugar da mula imagine um boi (este foi o vídeo mais próximo que consegui encontrar).

Imagine que se aquele animal que estava debulhando tivesse fome, ele poderia então comer ali mesmo enquanto trabalhava, seu dono não deveria amordaçar sua boca impedindo-o de alimentar-se.

Da mesma forma, os mensageiros das boas novas (evangelho) náo podem ser abandonados, mas os crentes devem ajudá-los em suas necessidades. É exatamente isso que diz a outra passagem citada em 1 Timóteo 5:18 por Paulo, que é Lucas 10:7, veja:

E ficai na mesma casa, comendo e bebendo do que eles tiverem, pois digno é o obreiro de seu salário. Não andeis de casa em casa.

(Lucas 10:7)

Note que, em Lucas 10:7, assim como em Mateus 10:9,10, que abordam o mesmo evento, o Senhor está falando de alimentação (“comendo e bebendo”), e não de salários em dinheiro.

Isso significa que, quem quer que recebesse em sua casa um dos missionários pregadores da palavra do Senhor, deveria ajudá-lo com seus custos de alimentação/sobrevivência. E este é o mesmo princípio que era determinado a respeito dos sacerdotes levitas. Pois eles não haviam recebido territórios como herança em Israel para neles fazerem suas plantações, mas antes a herança deles eram os produtos alimentícios dos dízimos (que nunca foi dinheiro na bíblia) e das ofertas do altar (cf. Deut. 18:1; Lev. 27:30,32; Núm. 18:21,24; Deut. 26:12).

Portanto, todas as passagens bíblicas citadas na introdução deste estudo devem entrar em conexão, pois o apóstolo Paulo usava das Escrituras da Torá para fazer suas exposições e justificar sua doutrina dentre os crentes no Senhor, portanto em sua mensagem deve haver harmonia.

Os dízimos que os levitas recebiam das outras tribos de Israel jamais foram dinheiro, mas alimentação (cf. Lev. 27:30,32; Núm. 18:21,24; Deut. 26:12). Embora já existisse dinheiro naquela época; aliás, os próprios dízimos eram vendidos por dinheiro em certas ocasiões, você sabia disso? Isso já foi alguma vez ensinado na sua igreja? Leia Deuteronômio 14:22-26.

Gálatas 6:6 afirma que o pastor deve receber salário?

O versículo citado acima, na versão Almeida Corrigida Fiel, tida como a mais confiável tradução bíblica em português (ao lado da King James Fiel), diz o seguinte:

E o que é instruído na palavra reparta de todos os seus bens com aquele que o instrui.

(Fonte: ACF Online – biblias.com.br/acfonline.

Diversos pastores, inclusive da mídia, tem usado este versículo para afirmar que os apóstolos defendiam o salário pastoral em sua época. No entanto, como eu disse antes, a palavra do apóstolo Paulo não poderia se contradizer, e muito menos contradizer as Escrituras Sagradas, a Torá, que ele usava regularmente para basear seus ensinamentos. Ele mesmo declara em várias ocasiões que não queria receber honorários dos crentes, veja 1 Coríntios 9:11,12,15, 1 Tess. 2:9, 2 Tess. 3:6-9 e Atos 20:32-35.

Logo, o apóstolo poderia sim defender que os crentes deveriam ajudar os missionários e os mestres da palavra com os custos de sua alimentação e sobrevivência, assim como os israelitas faziam para com os levitas, dando-lhes o alimento por seu trabalho na tenda da congregação e posteriormente no templo em Jerusalém (Núm. 18:21,24; Deut. 18:1; 2 Crôn. 31:4-6). Isto é o mesmo que o Mestre ensinou em sua mensagem (Mat. 10:9-10; 1 Cor. 9:13,14; 1 Tim. 5:18). Observe que tudo está em concordância: A Torá, o Senhor Jesus e o apóstolo Paulo, pois a palavra inspirada de Deus não pode se contradizer.

Portanto, Gálatas 6:6 jamais defendeu o absurdo salário pastoral que se vê hoje em muitos casos, mas sim uma ajuda mútua entre os mestres da palavra e os crentes que estão aprendendo.

Trata-se de cenário parecido com o de Atos 2:42-45 e 4:32-35, onde os crentes supriam as necessidades uns dos outros através do compartilhamento mútuo de bens. As Escrituras, portanto, não podem se contradizer. Quem lançou essa ideia e sistema do pagamento de salário pastoral foi o imperador romano Constantino, no século 4, quando começou a se simpatizar com os cristãos; mas isso já é tema para outros estudo (vide História Eclesiástica, cap. 10, por Eusebio de Cesareia).

Ademais, uma tradução mais apurada de Gálatas 6:6 seria assim:

Κοινωνείτω-Koinōneitō Comunique (ou compartilhe) δὲ-de agora ὁ-ho aquele κατηχούμενος-katēchoumenos que está sendo ensinado τὸν-ton na λόγον-logon palavra τῷ-to com aquele κατηχοῦντι-katēchounti ensinando ἐν-en na πᾶσιν-pasin todas ἀγαθοῖς-agathois coisas boas.

Veja o texto original grego interlinear em textusreceptusbibles.com e bibliaportugues.com/interlinear.

Em 2 Coríntios 11:8 Paulo defende o salário pastoral?

Da mesma forma o texto de 2 Coríntios 11:8, onde certos mestres da atualidade defendem o salário pastoral, deve estar em concordância com o contexto bíblico já explanado até aqui.

Nas traduções do texto grego geralmente se encontra assim:

Outras igrejas despojei eu para vos servir, recebendo delas salário; e quando estava presente convosco, e tinha necessidade, a ninguém fui pesado.

2 Coríntios 11:8 Almeida Corrigida Fiel

Considerando o texto grego do Novo Testamento, a palavra original traduzida por salário aqui, que é ὀψώνιον (opsōnion) significa “a parte do apoio do soldado dada em lugar de pagamento [ou seja, rações] e o dinheiro com que ele é pago” (veja Dicionário bíblico Strong ou 2 Coríntios 11:8 em bibliaportugues.com/interlinear e textusreceptusbibles.com).

Portanto, a tradução mais adequada para essa palavra seria “provisão” e não “salário”, pois a palavra grega traduzida ali é a ideia da provisão que o soldado recebia para ir ao campo de batalha, e não de um, dez, quinze ou vinte salários sistematizados para pastores de igrejas.

Esse versículo deve ser entendido de acordo com seu contexto, e portanto traduzido da mesma forma que está na Bíblia Peshitta da Editora BVBooks, por exemplo (tradução do texto aramaico do Novo Testamento, o idioma que o Senhor falava).

Outras traduções modernas também traduziram esse versículo mais adequadamente ao seu contexto, como a Nova Versão Internacional e a Nova Versão Transformadora. Além disso, basta ler o versículo seguinte para entender que Paulo em nada falava de um baita salário sistematizado pelas igrejas. Veja:

Porque os irmãos que vieram da Macedônia supriram a minha necessidade; e em tudo me guardei de vos ser pesado, e ainda me guardarei.

(2 Coríntios 11:9 ACF)

Fica óbvio que o apóstolo está falando da primeira temporada que ele passou em Corinto, trabalhando confeccionando tendas com os discípulos Aquila e Priscila, quando em certo momento Silas e Timóteo vão até ele, vindos justamente da Macedônia, e lhe dão suporte. Leia Atos 18:1-5.

Concluindo, usar qualquer dos textos citados aqui neste estudo bíblico para cobrar seja qual for o salário pastoral sistematizado à igreja é completamente deturpado. Deturpação maior ainda é usar da doutrina do dízimo para defender tal ato, visto que o dízimo cobrado hoje nas igrejas é o dízimo medieval, e nada tem a ver com o dízimo bíblico. Você já viu, por exemplo, algum dos apóstolos cobrando o dízimo em dinheiro dos irmãos usando o texto de Malaquias 3:10, ou mesmo Gênesis 14:18-20, que é o dízimo de Abraão, como muitos líderes o fazem hoje em dia? Isso, no entanto, é tema para outros estudos bíblicos, já escritos aqui no blog Bíblia se Ensina.

Portanto, o conteúdo abordado aqui não se trata de ingratidão para com os obreiros que realizam a obra do Senhor com sinceridade, porém a palavra deve ser ensinada com integridade também. Uma coisa é ajudar um obreiro com ofertas voluntárias, até nosso Senhor recebia de alguns discípulos ofertas voluntárias (vide Lucas 8:1-3); outra coisa diferente é manipular a doutrina bíblica para defender altos salários sistematizados. Se os crentes quiserem contribuir voluntariamente para que seu líder dedique-se exclusivamente ao ministério da palavra, podem providenciar o sustento de sua casa, assim como outros custos comuns, através de suas ofertas, isso também é bíblico (Mat. 10:42; 1 Cor. 9:4-11; Fil. 4:14-18). Nenhum líder pode, porém, onerar os crentes com subterfúgios bíblicos.

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47 Comments

  1. PR adriano PR adriano

    só vi estudo hoje e acredito que o mesmo não ofende em nada tanto quem vive integralmente para o ministério ou para quem trabalha de maneira parcial. Sei do que falo pois já estive dos dois lados e afinal quem vai permitir alguém viver do ministério e Deus, que Deus o abençoe.

  2. Wagner Wagner

    Graça e paz… achei bastante pertinente o estudo sobre salário pastoral e muito bem explicado… mas quero ressaltar uma coisa: só quem é pastor de igreja sabe realmente a importância de ser mantido por ela. Atualmente, trabalhar fora e dar conta de uma igreja não é nada fácil. Eu sou pastor e sou autônomo… os dias que trabalho fora me esgotam bastante e minhas forças já se foram. Como atender o povo cansado? Preparar estudo bíblico de qualidade se não houver tempo para se dedicar s isso? Geralmente, gasto bastante tempo aconselhando líderes, casais, pessoas individualmente… é preciso tempo pra isso! Preciso estar bem fisicamente, emocionalmente e espiritualmente… preciso ter meu devocional com Deus… tempo em família… ler, estudar, visitar…etc. como dar conta disso tudo trabalhando fora? Só quem pastoreia sabe como é!! É fácil falar quem está de fora do ministério pastoral. Porém, eu concordo plenamente com abusos e salários exorbitantes de muitos pastores! Creio que deve receber o que é justo pelo trabalho realizado e de acordo com o contexto local!!

    Pr Wagner
    Comunidade Missão e Vida
    Palmeira-PR

    • Pr. Wagner obrigado por comentar. Se o estudo for lido com atenção, verá que, de certa forma, eu concordo com o seu comentário. Abraço.

    • Jéssica Santana Jéssica Santana

      Verdade concordo plenamente

  3. DELZER AFONSO DELZER AFONSO

    O problema é que o termo “SALÁRIO” foi distrocido, o salário que a bilblia fala não é dinheiro, mas ajuda com o básico (alimentação, hospedagem etc) lembrem quando Jesus enviou seus discípulos para pregarem o evangelho, ele recomendou que quando fossem entrar em casa de alguém, eles deveriam comer aquilo que lhes fosse colocado a mesa (comida), era o prato de comida que Jesus estava a dizer que era salário e não uma quantia monetária. ELes não ficaram ricos, não tinham a prática de ter vida boa a custas dos irmãos, issso só vemos hoje com os lobos devoradores, cães gulosos que náo se fartam, homens disprovidos da graça que pensam que a piedade (fé) seja causa de ganho!

    Viver do evangelho não é você ter um salário pago mensalmente qndo você está estabelecido numa cidade, onde pode muito bem trabalhar, viver do evangelho é você sair de uma sitio para o outro e ser ajudado por irmãos com alimento, hospedagem etc, era assim com os Apóstolos (circunstancial) e não renda fixa.

    Ou esqueceram que vocês receberam de graça e têm que dar de graça?

    Se você receber salário mensal já não é de graça, você é um cafetão da fé!

  4. Antônio Aires Antônio Aires

    Eu sou o bispo Antônio presidente do ministério tabernáculo da palavra de Deus quero aqui deixar a minha opinião sobre o assunto, meus irmãos com muita clareza o líder que dá este tipo de sermão é tão somente porque é inconformado com apenas 10 pôr sento eles querem é tirar dos fiéis muito mais tenham cuidado com essa gente que não concorda com o dízimo é porque eles querem mesmo é o trigésimo ou mais cuidado com os falsos ensinadores

    • Olá bispo Antônio Aires, obrigado por escrever seu comentário aqui. Eu pensei que o sr fosse argumentar com alguma exposição da Bíblia Sagrada, mas o sr lançou algumas acusações sem nem sequer conhecer a minha pessoa. Eu não recebo valor nenhum de igreja. Muito pelo contrário, eu mesmo contribuo espontaneamente para ajudar a suprir as coisas que são necessárias. Eu tenho o meu próprio trabalho e estou sendo abençoado, agradeço a Deus por isso. Que a paz esteja contigo.

      • Ademir Correa Ademir Correa

        Esse tal do bispo aí sabe sim da verdade, e na realidade já deixou bem explícita a intenção dele em defender a deturpação bíblica. É bom que essas pessoas se manifestam porque assim contemplamos nitidamente o lobo e as ovelhas.

    • JOAO CARLOS PASCOALINI JOAO CARLOS PASCOALINI

      Acho que esse tal de bispo deve ser um mercenario o nome de um acusador como ele foi no seu cometario satanás ele é o acusador satanismo não gosta de ouvir a verdade.

    • Vitória Vitória

      Cuidado com o seu ensinamento errado pastor , o Sr . Sabe muito bem que o dízimo era uma lei , e que essa lei foi abolida como Sr pode dizer pra gente concordar com o dízimo? 2 Coríntios 9:7 Cada um contribua segundo propôs no seu coração; não com tristeza, ou por necessidade; porque Deus ama ao que dá com alegria.
      Pare de pregar a lei que já foi abolida .

      • Tiago Tiago

        Muito fácil pega um veículo pra justificar o que vc quer e manipular as pessoas, tem todo um contexto, a passagem em 2 coríntios 9:7 se refere a uma oferta dos cristão de corinto aos cristãos da Judéia. Para que os cristãos de corinto dê essa oferta conforme resolver o seu coração, não com tristeza nem por obrigação. Atualmente os pastores querem comercializar a palavra de Deus.

      • Ademir Correa Ademir Correa

        Esse era o sistema de arrecadação no N.T para ajudar outros cristãos!!! Observe que o Apóstolo Paulo em nenhum momento falou de salário mensal e sim de coletas das ofertas que cada um podiam dar segundo oque tiver proposto em seu coração.
        Não há salário não… essa ideia veio de Roma e Constantino no século V.

      • José Lucas José Lucas

        Meu amado, gostaria de saber quem aboliu a lei? porque Jesus não foi, o problema é que as pessoas amam mais o dinheiro do que o crescimento do Reino, infelizmente temos pessoas que se utilizam da religião pra enriquecer, mas temos muitas igrejas em comunidades carentes que são auxiliadas de forma muito limitada, não sou pastor!

      • Ademir Correa Ademir Correa

        Jesus aboliu a lei de Moisés simmm:
        Jesus veio cumprir em forma de filho do homem e nem um til ou jota podia passar sem que tudo da lei de Moisés fosse cumprida.
        O cumprimento da lei de Moisés se deu pela morte de Cristo Jesus colocando o fim na lei de Moisés:🟢 Romanos 10: 4) Porque o fim da lei de Moisés é Cristo para justiça de todo aquele que crê.

        Está vendo como Cristo Jesus cumpriu a lei colocando um fim nela ???? É por isso que o Apóstolo Paulo chamou de DESCONVERTIDOS aqueles que não acreditavam que O VELHO TESTAMENTO DE MOISÉS FOI ABOLIDO🟢 2 Co-3: 14) Mas os seus sentidos foram endurecidos; porque até hoje o mesmo véu está por levantar na lição do velho testamento, o qual foi por Cristo abolido;
        16) Mas, quando se converterem ao Senhor, então o véu se tirará.

      • Ademir, obrigado por comentar. Meu caro, a palavra original em Romanos 10.4 significa também fim no sentido de finalidade e propósito. Além do mais, em Mat. 5:19 o próprio Messias afirma que quem desrespeitasse os mandamentos da Lei de Deus, e assim ensinasse os homens a fazer o mesmo, seria considerado mínimo no reino de Deus. Caro, essa interpretação contrária à Lei que Deus deu vem de um entendimento corrupto dos antigos pais da igreja. Sendo você um homem sincero para com Deus que busca defender a palavra Dele, sugiro fazer mais pesquisas e procurar entender os relatos e ensinamentos bíblicos a partir do pensamento original e idioma original também. Se quiser, leia aqui um estudo que poderá te acrescentar mais conteúdo.

    • Ademir Correa Ademir Correa

      10% foi abolido bispo : por favor lê com calma o estudo conferindo com a bíblia e logo verás que o velho testamento foi abolido 2Co-3:14).

  5. Luciano Soares Luciano Soares

    Acredito que é sabido por todos que o “salário” como o conhecemos hoje foi assim criado no século XIX, sendo assim, o salário que a bíblia fala ainda é o “Salarium” (em sal), naquele tempo em que jesus falou sobre a paga do trabalhador e fez esta referencia, era dirigida ao patrão que não pagava o justo para o seu trabalhador, era uma reivindicação, pois já existia o dinheiro, a moeda… em Deuteronômio isso fica bem claro, o dinheiro já existia e não era dele que se referiam Deut. 18:1; Lev. 27:30,32; Núm. 18:21,24; Deut. 26:12, Jesus e todas as passagens que falam em “salarium”, pois se assim fosse, falariam um valor determinado como na paródia dos Talentos, sendo assim eu percebo que hoje existem pastores que se valem de interpretação maquiando palavras parecidas mas com propósitos diferentes para justificar receber salario em dinheiro, quando podem trabalhar como as suas ovelhas fazem. Eu dizimo e oferto, dizimo em alimentos e oferto em dinheiro, porém, não entendo como o pastor faz isso, já que seu dinheiro é fruto do dizimo da igreja, ou seja, se ele dizima é o dizimo do dizimo que ao final acaba retornando de volta para o bolso dele… isso é uma incoerência.

    • Paulo Ricardo Paulo Ricardo

      Você disse tudo, irmão! Infelizmente os pastores interpretam a Bíblia, mas na verdade deveriam entendê-la, pois não existe dízimo em dinheiro para pagar salário de qualquer que tenha o conhecimento da palavra de Deus, porque recebeste de graça a palavra, então dai de graça a palavra do Senhor…tentam distorcer o dízimo de Malaquias 3:10 para justificar o injustificável…Amém!

  6. DELZER AFONSO DELZER AFONSO

    II Tessalonissenses 3: 6 -14

    6 Mandamo-vos, porém, irmãos, em nome de nosso Senhor Jesus Cristo, que vos aparteis de todo o irmão que anda desordenadamente, e não segundo a tradição que de nós recebeu.

    7 Porque vós mesmos sabeis como convém imitar-nos, pois que não nos houvemos desordenadamente entre vós,
    8 Nem de graça comemos o pão de homem algum, mas com trabalho e fadiga, trabalhando noite e dia, para não sermos pesados a nenhum de vós.

    9 Não porque não tivéssemos autoridade, mas para vos dar em nós mesmos exemplo, para nos imitardes.

    10 Porque, quando ainda estávamos convosco, vos mandamos isto, que, se alguém não quiser trabalhar, não coma também.

    11 Porquanto ouvimos que alguns entre vós andam desordenadamente, não trabalhando, antes fazendo coisas vãs.

    12 A esses tais, porém, mandamos, e exortamos por nosso Senhor Jesus Cristo, que, trabalhando com sossego, comam o seu próprio pão.

    13 E vós, irmãos, não vos canseis de fazer o bem.

    14 Mas, se alguém não obedecer à nossa palavra por esta carta, notai o tal, e não vos mistureis com ele, para que se envergonhe.

    Cada um deve trabalhar e comer do seu próprio sustento e não ficar a depender dos irmãos.

    Devemos lembrar que os apóstolos estavam em constante movimento, viajavam de cidade em cidade por isso eles recebiam alimento, hospedagem dos irmãos que os acolhiam em sas casas, isso está alinhado com o exemplo dado pela bíblia do boi que debulha.

    Agora vejamos, os marmanjos que estão bem localizados em suas cidades com a oportuinidade para trabalhar, tendo um ofício não o querem fazer, que não comam também a custa dos outros.

  7. Daniel Daniel

    Alguns “pastores” se ofendem com a verdade.

  8. Pr. Toni Pr. Toni

    Durante 30 anos da minha vida tive trabalho secular e era dirigente de Igreja por 13 anos, vi que não era pastor e sim pregador da palavra, hoje vivo integralmente na obra do Senhor e da obra, hoje vejo a grande diferença, eu sempre pensei que seria possivel fazer as duas coisas ao mesmo tempo, mas descobri que o dia tem 24 horas pra todo mundo. Hoje tenho tempo pra apascentar , pregar, visitar e cumprir com todos minhas obrigações pastorais. Resultado disto”muitas almas pra Jesus”., que é o mais importante. Pra cada chamado uma obrigação
    ” Efésios 4:11 E ele mesmo deu uns para apóstolos, e outros para profetas, e outros para evangelistas, e outros para pastores e doutores,”
    Cada um tem seu chamado pra aplicar em 24, sinto pelos mercenários que vê o lobo vir e foge(João 10:12) mas creio no chamado de Deus e ainda que possa não parecer, temos muito mais homens de Deus do que mercenários pois maior é o que está em nós (1João 4:4).
    Quero aqui fazer um convite pra todos que são contra subsídio pastoral, experimente pastorear de verdade e você vai compreender tudo que foi escrito acima.

    • Pr. Toni obrigado por escrever seu depoimento aqui. Eu sou a favor de dar suporte aos homens que verdadeiramente fazem a obra de Deus e não são avarentos para onerar aos crentes. Desde que todos os irmãos amem ao líder e ele da mesma forma aos irmãos, não vejo problema em dar suporte a este homem se ele tem o chamado da parte de Deus para apascentar Seu rebanho, isso ficou claro no presente estudo, embora a realidade que eu expus me pautando o máximo possível nas Escrituras. Eu também não concordo com o a deturpação da doutrina do dízimo que a grande maioria dos líderes agem hoje em dia, sendo que este dízimo de hoje em dia não é o dízimo bíblico, mas o medieval, solapado e deturpado. Os discípulos e apóstolos sempre ensinaram a suprir as necessidades do reino com voluntariedade, alegria e boa vontade, sem necessitar usar artifícios bíblicos para isso.
      Mais uma vez, obrigado por sua contribuição.

      • Miramar Silva Miramar Silva

        O seu trabalho é excelente, como salutar é também o comentário do pastor Toni, pois vivemos num mundo diferente daquele do velho testamento e as necessidades, eram outras. E, o certo é que o evangelho deva ser pregado a tempo e fora de tempo para que mais almas, sejam alcançadas para Cristo nosso Senhor. Contudo, a fome de pregadores glutões, sem compromissos com Deus e com Sua santa palavra, os quais ficam podres de ricos, enquanto membros de igreja não têm sequer a comida para os filhos. Eu entrego o dízimo porque quero mais pessoas ouvindo sobre a palavra, só que realmente tem-se que puxar a orelha, não dos obreiros sérios, e, existem muitos que pregam com amor e respeito ao próximo, mas puxar a orelha do obreiro ladrão de consciência!

    • Roberto Roberto

      Mesmo que o texto esteja em conformidade, claro para um bom entendedor cristão, sempre haverá quem discorde principalmente líderes religiosos, que vivem a custa de fiéis pobres porque a maioria é pobre e, enquanto eles tem para as suas regalias e da família, com casa cara, carros, motos, filhos cursando faculdades, esbanjando dinheiro em locais públicos, fazendo aplicações bancárias, no seu luxo, o fiel pobre nada tem porque não examina as escrituras, não procura boas orientações, não aguça a curiosidade, preferindo viver uma cristandade falsa, sendo conduzido erroneamente, se acomodaram nessa vivência. Muitos dizem ha eu já estou velho para mudar, não adianta pois todas as igrejas estão assim, se falarmos nenhuma igreja nos aceita. Menos eu pois se Deus me deu o intelecto, a faculdade mental, a capacidade de procurar fazer o que é certo e não colocar em prática, então já estou morto para Deus. Deus não dará ninguém por inocente.

    • DELZER AFONSO DELZER AFONSO

      Meu irmão é possível sim trabalhar e ainda assim servir ao senhor, Paulo assim o fez e ele trabalhou no evangelho e não foi pouco!

      2Ts 3:7

      7 Porque vós mesmos sabeis como convém imitar-nos, pois que não nos houvemos desordenadamente entre vós,
      8 Nem de graça comemos o pão de homem algum, mas com trabalho e fadiga, trabalhando noite e dia, para não sermos pesados a nenhum de vós.

  9. Infelizmente você com tanto estudo usou texto sem contexto para trazer seus pensamentos pessoais para esse estudo.
    Gostaria de saber se você ou alguns comentaristas vive para o evangelho?
    Já perderam algo por amor a Cristo?
    Falar é muito facil meu amigo.
    Vc mudou tudo o que Paulo defende, a maior ferramenta para se realizar a obra de Deus são os pastores e sua familia, larguem tudo o que vcs estão fazendo e vão pregar, visitar, fazer diariamente atendimento, visitas em hospitais, ai depois esteja pronto para uma jornada de 8 hs por dia seus filhos de uma jesabel, .
    Por favor cuidado com estudos tendenciosos pois o SENHOR vai punir aqueles que tirar ou acrescentar um J ou um Til.

    • Pastor Jorge obrigado por comentar. Certamente fui mal compreendido devido uma leitura parcial do texto. Logo nos primeiros parágrafos do estudo eu já expus o comentário do Paulo acerca da citação a Deuteronômio que ele fez: se cuidamos bem de animais (bois naquele caso), não cuidaríamos uns dos outros?
      Portanto, dar suporte aos obreiros sinceros é perfeitamente normal.
      Eu tenho como foco desmascarar falsas doutrinas, ou aquelas deturpadas, bem como alertar ao povo quanto aos homens que são aproveitadores. Se o Sr não se encaixa nesses perfis, se é honesto, então não vejo porque se ofender com o conteúdo. Quem é honesto anda seguro. E se o sr acha que foram deturpadas as palavras do apóstolo em questão nesta presente exposição, me desculpe, mas em teu próprio entendimento é que elas foram, porque pelo jeito o sr deve entender os textos de outra forma. Mas eu quero convidá-lo a expor os trechos em que eu causei deturpacoes, pois eu não vejo problema nenhum em me corrigir e me retratar.
      Me desculpe meu irmão, eu não sou inimigo dos homens que trabalham sinceramente na obra de Deus e recebem por isso suporte dos irmãos. No entanto eu vou sempre expor falsas doutrinas e ensinos parciais ou tendenciosos da palavra.
      Espero que nada disso venha ferir o que pode ser o início de uma amizade.

    • Paulo Ricardo Paulo Ricardo

      Infelizmente os pastores interpretam a Bíblia, mas na verdade deveriam entendê-la, pois não existe dízimo em dinheiro para pagar salário de qualquer que tenha o conhecimento da palavra de Deus, porque recebeste de graça a palavra, então daí de graça a palavra do Senhor…não tente distorcer o dízimo de Malaquias 3:10 para justificar o injustificável…Amém!

  10. Rubem Rubem

    Hoje infelizmente, o chamado pastoral não está mais sendo visto, como chamado. Ele está sendo visto por muitos, como uma forma de ganhar dinheiro. Hoje tem muitos pastores estipulando preços para pregar o evangelho e são valores exorbitantes. Chega a ser vergonhoso.

    • José Carlos José Carlos

      Fora os que já tem uma profissão secular ganhando um salário fixo e ainda quer receber da igreja. Se ele trabalha integralmente na igreja é justo ter um salário, caso contrário, minha resposta é não.

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